“POSSO ACOMPANHAR?” PRESENÇA DOS PAIS DURANTE O TRANSPORTE INTER-HOSPITALAR PEDIÁTRICO

Rui Pereira, Ana Ramos

Resumo


Introdução: O transporte inter-hospitalar pediátrico acompanha o direito universal da criança no acesso aos cuidados médicos mais adequados. Este processo assistencial deve procurar satisfazer as necessidades das famílias, contemplando a angústia de separação. Em algumas áreas da saúde, como internamento e salas de reanimação, a presença dos pais tem demonstrado algumas vantagens. No que respeita ao transporte, é possível que esta estratégia traga igualmente benefícios. Objetivos: Conhecer as vantagens e desvantagens da presença parental no transporte inter-hospitalar pediátrico. Métodos: Foi realizada uma revisão integrativa com base no protocolo do Joanna Briggs Institute e através da pesquisa de estudos nas bases de dados EBSCO e PubMed nos últimos 20 anos. Resultados: Seguiu os princípios do modelo PRISMA (Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses), foram selecionados 7 artigos. Os estudos sugerem que a presença parental tem impactos positivos sobre a angústia de separação, no entanto, nem sempre estão reunidas condições para incluir os pais como passageiros. Conclusão: A opinião das equipas sobre a presença dos pais durante o transporte é pouco consensual. Os pais expressam uma forte necessidade de envolvimento no processo de transporte. Foram descritas algumas vantagens e desvantagens da presença parental, que podem assistir no futuro, a decisão das equipas, sobre a presença dos pais como acompanhantes. Palavras chave: Transporte pediátrico; transporte inter-hospitalar; acompanhamento parental; família.


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DOI: http://dx.doi.org/10.24902/r.riase.2017.3(3).1129

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