PRESERVAÇÃO DO DIREITO À PRIVACIDADE: PERCEÇÃO DO DOENTE INTERNADO REVISÃO INTEGRATIVA

Dina Morganheira, Patrícia Silva, Rui Pereira, Alice Ruivo

Resumo


Introdução: A privacidade como direito humano fundamental deve ser preservada em to- das as dimensões. Em situação de internamento hospitalar as duas dimensões da privacidade mais afetadas são a privacidade física e de informação. A preservação da privacidade dos doentes é essencial no estabelecimento de uma relação entre estes e a equipa de saúde e é atualmente um indicador importante da qualidade dos cuidados. Objectivos: Conhecer as perspetivas dos doentes internados acerca do seu direito à privacidade. Métodos: Foi realizada uma revisão integrativa com base na pesquisa de estudos nas bases de dados B-on, SciELO e EBSCO nos últimos 12 anos (2005-2016). Resultados: Foram selecionados 9 artigos, dos quais 4 são de abordagem quantitativa e 5 qualitativa. Os artigos sugerem que as dimensões da privacidade que mais vezes sofrem infrações são a dimensão física e informacional. Aspetos do espaço físico são referidos co- mo fatores que influenciam negativamente a preservação da privacidade. Conclusão: A perceção dos doentes sobre a sua privacidade prediz a sua satisfação acerca dos cuidados. A falta de privacidade condiciona no doente sentimentos de stress e afeta a relação entre estes e os profissionais de saúde. Palavras chave: privacidade, confidencialidade, doente internado, cuidados de enfermagem, revisão integrativa.


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DOI: http://dx.doi.org/10.24902/r.riase.2017.3(2).1000

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