EDUCAÇÃO SEXUAL NA ESCOLA – CONTEXTOS PARA A MUDANÇA

Ermelinda Caldeira, Manuel José Lopes

Resumo


A educação sexual é hoje uma das áreas de intervenção prioritária no nosso País e ocupa um lugar de interesse no âmbito das políticas educativas e de saúde pública na União Europeia. Diversos estudos têm sido desenvolvidos abordando a problemática da sexualidade na adolescência(1,2,3,4), os quais constatam a precocidade do início das relações sexuais entre os adolescentes, a inexistência de um parceiro sexual regular e a reduzida utilização sistemática do preservativo nas situações de risco acrescido. Perante este panorama tornam-se relevantes as intervenções de educação sexual dirigidas aos indivíduos nesta fase da vida. Até porque é inquestionável o papel crucial que a sexualidade desempenha no crescimento e desenvolvimento do adolescente, no relacionamento interpessoal, no respeito, na comunicação, na autoestima, na assertividade e na autoconfiança. Face ao exposto optou-se pela metodologia de investigação-ação. Na fase diagnóstica procedeu-se à aplicação de um conjunto de instrumentos dos quais destacamos o questionário: avaliação de atitudes dos professores face á Educação sexual (QAAPES)(5); conceções e práticas face à Educação sexual – versão para professores(6). Os resultados apresentados reportam-se apenas à primeira fase do processo. Os mesmos permitiram-nos constatar o reconhecimento da educação sexual na escola como uma necessidade explícita. Na opinião dos professores esta diz respeito a todos os professores e deve ser abordada preferencialmente na componente letiva. Para estes a principal finalidade da educação sexual é desenvolver as competências dos alunos para que consigam viver a sua sexualidade de uma forma mais saudável. Descritores (DeCS): Educação sexual; sexualidade; adolescente; saúde escolar


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DOI: http://dx.doi.org/10.24902/r.riase.2017.3(3).1147

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