Quedas, idade avançada e doença mental
Resumo
multifatorial, pela sua gravidade e custos requerem intervenção preventiva. São reconhecidas as repercussões na funcionalidade e na qualidade de vida e os elevados custos socioeconómicos. Objetivos: identificar a prevalência de queda nas pessoas mais velhas e caracterizar do ponto de vista clínico, funcional e social as pessoas idosas envolvidas num episódio de urgência, num hospital psiquiátrico. Métodos: tratou-se de um estudo quantitativo, correlacional transversal. Estudou-se a prevalência de queda e fatores associados. A amostra foi constituída por 99 pessoas idosas envolvidas num episódio de urgência no biénio 2012/2013, num hospital psiquiátrico da zona norte de Portugal. Resultados: sugerem uma prevalência de 38% de quedas numa população envelhecida. A perturbação mental e a dependência são fatores em realce. Conclusões: uma complexa interação entre múltiplos fatores pessoais, ambientais e sociais na etiologia de queda sugere a importância da prevenção e de programas de monitorização do risco a ela associados.
Descritores: Acidentes por quedas; pessoas idosas; pessoas mentalmente doentes
DOI: http://dx.doi.org/10.24902/r.riase.2015.1(3).323
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