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PREVALÊNCIA DE SOBREPESO E OBESIDADE EM ADOLESCENTES: A REALIDADE E A PERCEÇÃO DOS PAIS
Resumo
Introdução: O estudo desenvolveu-se numa Escola Básica do Litoral Alentejano, em adolescentes do 2º ciclo, com idades entre os 10 e 12 anos. A avaliação do estado nutricional destes adolescentes foi uma necessidade sentida pela comunidade escolar, comunicada à equipa de Enfermagem da Unidade de Cuidados na Comunidade, no âmbito da Saúde Escolar. Simultaneamente, compreender a preocupação e perceção dos pais não apenas quanto ao peso mas também quanto ao nível de controlo alimentar dos adolescentes será determinante em qualquer intervenção direcionada à problemática da obesidade. O objetivo foi determinar o estado nutricional dos adolescentes, e cruzar o mesmo com as variáveis sexo, idade e ano de escolaridade. Seguidamente, avaliar a preocupação e perceção dos pais quanto ao peso dos filhos e nível de controlo alimentar. Material e Métodos: Efetuou-se um estudo observacional descritivo-correlacional. Determinaram-se os percentis associados ao índice de massa corporal de 131 adolescentes e aplicou-se o questionário do comportamento alimentar aos pais (56 observações). Dado o cariz qualitativo das variáveis, aplicaram-se testes de comparação de proporções, através do coeficiente de correlação de Spearman e testes de independência baseados na estatística qui-quadrado. Resultados: Apresentaram peso adequado, 61,1% e 38,9% sobrepeso ou obesidade. O 5º ano com maior prevalência de sobrepeso, e o 6º ano de obesidade. Dos pais: 25% percecionaram os filhos com baixo peso, 62,5% com peso normal e 12,5% com sobrepeso. Conclusão: População com elevada prevalência de sobrepeso e obesidade. Os pais demonstraram pouca preocupação com o peso e perceção distorcida, classificando os adolescentes com peso inferior ao que efetivamente apresentaram. Palavras-chave: Adolescentes; Enfermagem; Obesidade; Pais; Promoção da Saúde; Sobrepeso
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DOI: http://dx.doi.org/10.24902/r.riase.2021.7(2).489.195-216
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