O burnout nos enfermeiros que trabalham em cuidados paliativos: uma revisão sistemática

Iolanda Mendes Silva, Felismina Parreira Mendes

Resumo


O presente artigo consiste numa revisão sistemática sobre o burnout nos enfermeiros que trabalham em cuidados paliativos. Objetivo: A analisar a atual literatura sobre o burnout nos enfermeiros de cuidados paliativos. Métodos: Para esta revisão sistemática foram feitas buscas em bases de dados eletrónicas (CINAHL, MEDLINE, MEDICLATINA, SCIELO) no intervalo de tempo 2009-2015. Resultados: O burnout afeta o enfermeiro, o doente, a família e a equipa. Os enfermeiros são o grupo profissional com maiores níveis de fadiga e burnout. A sobrecarga de trabalho, a falta de condições laborais para a prestação de cuidados ao doente e família, a desorganização do trabalho, dificuldades na relação interpessoal com colegas e parentes e a falta de apoio psicológico na instituição, funcionam como fatores de risco para desenvolver esta síndrome. O apoio mútuo e carinho dentro da equipa, o reconhecimento do seu trabalho, ver o benefício das suas ações /qualidade de vida e bem-estar nos doentes e familiares, funcionam como fatores protetores. As políticas de apoio dos hospitais aos trabalhadores aumentam os níveis de satisfação e ajudam a prevenir o
burnout. Conclusões: Existe burnout nos enfermeiros de cuidados paliativos, mas em níveis inferiores aos de enfermeiros que trabalham noutros serviços. Descritores: Burnout; enfermeiros; cuidados paliativos; fatores protetores; fatores de risco

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DOI: http://dx.doi.org/10.24902/r.riase.2015.1(3).373

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