PREVALÊNCIA DA DEPRESSÃO EM IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS NUMA ESTRUTURA RESIDENCIAL PARA PESSOAS IDOSAS (ERPI)

Lucinda Batista, Mariana Santos

Resumo


Introdução: No idoso, a depressão é a perturbação mental com maior prevalência, exibindo comorbilidades que afetam a qualidade de vida deste. A depressão geriátrica é frequentemente subdiagnosticada e subtratada atribuindo-se os sintomas desta ao processo próprio do envelhecimento. Material e Métodos: Pretende-se analisar a prevalência de depressão nos idosos institucionalizados (idade ≥65 anos) numa Estrutura Residencial para Pessoas Idosas (ERPI) de Portugal. Será aplicada a escala de avaliação do estado mental, um questionário e a escala de avaliação da depressão de Yesavage, de 30 itens. Trata-se de um estudo quantitativo, descritivo e correlacional, com uma amostragem por conveniência. Resultados: A amostra é composta por 51 idosos, com uma idade prevalente entre os 81 e 85 anos. Observou-se uma maior predominância de depressão no género feminino (n=22; 43,1%) e na faixa etária mais prevalente (n=10; 19,6%). A prevalência de sintomas depressivos foi de 56,86%. Verificou-se que o estado civil de viuvez está diretamente relacionado com o estado de depressão (p=0,048; r=0,279), bem como a profissão (p=0,043; r=0,284) nos idosos institucionalizados. Discussão e Conclusão: A percentagem de idosos com perturbações depressivas é elevada e tem tendência a aumentar. Desta forma, é essencial que se implementem estratégias de identificação precoce e prevenção de sintomas depressivos. Palavras-chave: Depressão; Estrutura Residencial para Pessoas Idosas; Idoso.


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DOI: http://dx.doi.org/10.24902/r.riase.2020.6(2).427.217-230

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