SOLIDARIEDADE INTERGERACIONAL E ATITUDE FRENTE À SAÚDE NA REGIÃO CENTRO DE PORTUGAL

Eugénia Nunes Grilo, Daniela Batista, Vitor Pinheira, Maria João Moreira, João Emílio Alves, Maria Hermínia Nunes Barbosa

Resumo


 

Introdução: O conceito de solidariedade é simultaneamente descritivo e normativo e pode estar presente em pequenas comunidades ou em sociedades inteiras e manter-se ou modificar-se com o envelhecimento da população. Os objetivos foram caracterizar os indivíduos com mais de 65 anos, identificar formas de solidariedade na família e relacionar a perceção de saúde/doença com as solidariedades percecionadas. Métodos: Estudo observacional, multicêntrico e exploratório integrado no projeto PerSoParAge (POCI-01-0145-FEDER-023678). A informação obtida por questionário em locais públicos entre junho 2018 e janeiro de 2019, nas regiões de Castelo Branco, Guarda e Portalegre em indivíduos com 65 e mais. Resultados: Dos 323 indivíduos inquiridos, com idades entre 65 e os 99 anos, 178 mulheres e 145 homens, média das idades 77,1 anos, 50,8% eram casados ou em união de facto, 4 anos de escolaridade e percecionaram a sua saúde como normal. É na família que esperam encontrar ajuda na doença e na sua gestão sobretudo nas filhas e esposas. Conclusão: Os idosos percecionaram o seu estado de saúde como normal e contam sobretudo com a família, mais os elementos do sexo feminino, para obter a ajuda necessária, salientando a necessidade de novas políticas que permitam manter as solidariedades e proporcionar assistências adequadas às pessoas diminuindo também as assimetrias de género. Palavras-chave: Atitude Frente à Saúde; Relação entre Gerações; Saúde do Idoso; Solidariedade.


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Referências


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DOI: http://dx.doi.org/10.24902/r.riase.2020.6(2).426.232-246

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